Em mais um golpe da ditadura de Nicolás Maduro, A Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) da Venezuela mandou o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela vetar a participação da aliança oposicionista Mesa da Unidade Democrática (MUD) de participar da eleição presidencial a ser realizada até 30 de abril de 2018, noticiou hoje o jornal Latin American Herald Tribune.
O TSJ alegou que partidos que fazem parte da MUD estão em processo de renovação de seus registros eleitorais com base na "proibição de registro duplo". É uma manobra para impedir uma candidatura única das oposições.
Horas antes da decisão, uma diretora do CNE declarou que o registro da MUD não poderia ser validado em sete estados onde houve denúncias criminais contra a aliança oposicionista, acusada de falsificar assinaturas em 2016 quando pediu a realização de um referendo para revogar o mandato de Maduro. A Justiça impugnou as assinaturas e usou isso para impedir a convocação do referendo revogatório.
O regime chavista já usou esta desculpa para barrar a MUD das eleições estaduais de 15 de outubro do ano passado, vencidas pelo governo com uma fraude eleitoral maciça.
Com a hiperinflação de 2.600% ao ano, desabastecimento generalizado e queda de um terço do produto interno bruto, a única maneira de Madurou e o regime ganharem a eleição é com uma fraude maciça.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário