segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

ELN reivindica autoria de ataque a bomba contra delegacia na Colômbia

A Frente de Guerrilha Urbana do Exército de Libertação Nacional da Colômbia (ELN) assumiu a responsabilidade por um atentado a bomba contra uma delegacia de polícia da cidade de Barranquilla em que cinco agentes foram mortos e outros 41 saíram feridos.

"O ELN, no exercício do direito legítimo de rebelião, realizou uma ação militar", declarou um comunicado atribuído ao grupo. "A as forças policiais da delegacia de São José, no Sul de Barranquilla, foram atacadas."

Ao justificar o ataque, o ELN acusou o governo de "se recusa a dar respostas às necessidades do povo, está inventando desculpas para não garantir seus direitos e usa as forças públicas para reprimir o povo."

Um homem de 31 anos identificado como Cristian Camilo Bellon Galindo foi preso sob a acusação de colaborar com o ataque no litoral caribenho da Colômbia. Será denunciado por cinco acusações de terrorismo e 42 de tentativa de assassinato, terrorismo agravado e uso de explosivos.

Depois do acordo de paz com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), o maior grupo guerrilheiro em atividade no país, o governo colombiano iniciou no ano passado negociações com o ELN, o segundo maior grupo.

O diálogo foi suspenso em 10 de janeiro de 2018 em meio a uma onda de ataques do ELN depois do fim de um cessar-fogo bilateral de 100 dias. Houve um atentado na cidade de Soledade, na região metropolitana de Barranquilla e outro contra uma delegacia de polícia em Santa Rosa, na província de Bolívar.

Enquanto o ELN volta a uma luta armada que não faz mais sentido, o líder das FARC, Rodrigo Londoño Echeverri, de nome de guerra Timochenko, vai disputar a eleição presidencial deste ano na Colômbia.

Nenhum comentário: