Os Estados Unidos tiveram um saldo positivos de 148 mil empregos gerados a mais do que fechados em dezembro de 2017, mas esse número ficou abaixo da expectativa de mercado, que era de 190 mil vagas, revelou hoje o relatório mensal de emprego do Departamento do Trabalho. A taxa de desemprego permaneceu estável em 4,1%. É a menor em 17 anos.
Em todo o ano passado, a economia dos EUA registrou uma alta de 2,1 milhões de empregos, menos do que os 2,2 milhões de 2016, último ano completo do governo Barack Obama. A indústria de transformação criou mais 25 mil vagas, mas o comércio perdeu 20 mil e justamente no Natal.
A renda média dos salários subiu 0,3 ponto percentual para 2,5% ao ano.
Como de costume, o presidente Donald Trump tentou reivindicar a glória pelo aumento do emprego, mas é o 87º mês consecutivo de expansão do mercado de trabalho. Trump também festejou o novo recorde do Índice Dow Jones, da Bolsa de Valores de Nova York, que pela primeira vez fechou acima de 25 mil pontos.
Hoje a bolsa bateu novos recordes. Alguns economistas atribuíram a alta de hoje ao crescimento mais moderado do emprego. Com a taxa de desemprego em 4,1%, um forte crescimento do emprego levaria o Federal Reserve Board (Fed), o banco central dos EUA, a acelerar o aumento nas taxas básicas de juros.
A bolsa se beneficia das medidas de Trump, removendo restrições ambientais nos setores de carvão e petróleo, e os cortes de impostos para os ricos e as grandes empresas. A alíquota do imposto de renda das empresas caiu de 35% para 21%.
Para a líder da oposição democrata, a ex-presidente da Câmara Nancy Pelosi, "este relatório de emprego sem brilho mostra que os americanos continua a sofrer por causa da agenda dos republicamos a favor das empresas e dos interesses especiais".
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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