A ameaça nuclear da Coreia do Norte amedrontou hoje a população do Havaí, um arquipélago do Oceano Pacífico que é um estado dos Estados Unidos. Um alerta de ataque de míssil apareceu nos telefones celulares dos moradores das ilhas paradisíacas e só foi desmentido mais de meia hora depois. O governador David Ige atribuiu o incidente a um erro de um funcionário que "apertou o botão errado" e prometeu investigar o caso.
O alerta dizia, em letras maiúsculas: "AMEAÇA DE MÍSSIL BALÍSTICO NO HAVAÍ. PROCURE ABRIGO IMEDIATAMENTE. ISTO NÃO É UM TESTE." Por 38 minutos, as pessoas procuraram abrigo desesperadamente.
O presidente Donald Trump, que passa os fins de semana jogando golfe em seu clube de campo em Mar-a-Lago, na Flórida, ainda não se manifestou. O Departamento da Defesa ainda estuda a situação.
Em 7 de dezembro de 1941, um ataque inesperado da Força Aérea do Japão contra a Frota Americana estacionada em Pearl Harbor, no Havaí, levou os EUA a entrarem na Segunda Guerra Mundial. Com 2.335 mortes, foi o segundo pior ataque ao território americano depois dos atentados de 11 de setembro de 2001.
Hoje, os moradores do Havaí temeram estar na linha de frente de uma guerra nuclear. Em princípio, um míssil balístico intercontinental norte-coreano levaria 15 minutos para atingir o Havaí. Daí o pânico.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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