Com 12 repórteres mortos cada, o México e a Síria foram os países mais perigosos para jornalistas em 2017, denunciou hoje a organização não governamental Repórteres sem Fronteiras (RsF) em seu relatório anual sobre a violência contra estes profissionais.
Na Síria, os repórteres ficaram no meio do fogo cruzado entre as forças leais à ditadura de Bachar Assad, especialmente de milícias ligadas ao Irã, e os diversos grupos rebeldes. No México, pagou com a vida por acusações contra as máfias do tráfico de drogas para os Estados Unidos.
As mortes de jornalistas apresentaram um declínio em 2017, o ano com menos mortes de repórteres em 14 anos, num total de 65. O México está na contramão desta tendência. É uma boa advertência para o Brasil, onde o crime organizado mostra cada vez mais força e ousadia.
Os outros lugares mortais para jornalistas são países em guerra civil. O México está em guerra contra as drogas, com 200 mil mortes em 11 anos. É o equivalente a uma guerra de baixa intensidade. Em seguida, vem o Afeganistão, com nove mortes, e o Iraque, com oito.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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