A economia da França, a segunda maior da Zona do Euro, ficou estagnada no segundo trimestre deste ano, com crescimento zero, confirmou hoje a segunda estimativa do Insee (Instituto Nacional de Estatísticas e Estudos Econômicos).
Depois de uma expansão de 0,7% no primeiro trimestre, a expectativa era de uma alta de 0,3% no produto interno bruto francês. Além da estagnação do consumo doméstico, o mau desempenho se explica pela baixa nos investimentos, atribuída à mobilização das centrais sindicais contra a reforma na lei trabalhista.
O investimento avançou apenas 0,2%, depois de registrar alta de 1,3% no primeiro trimestre. O consumo doméstico ficou em zero. E o setor de construção civil recuou 0,5%.
Com crescimento zero no consumo, a produção de bens cresceu apenas 0,1%, em contraste com 1,5% no primeiro trimestre, e o setor de serviços recuou 0,1% depois de uma alta de 0,7% no início do ano.
A estagnação atrapalha os planos de ajuste fiscal do governo socialista, que previu no orçamento uma expansão de 1,5% neste ano. Ontem, o primeiro-ministro Manuel Valls havia reafirmado a previsão oficial de crescimento.
Na sua última análise conjuntural, em junho, o Insee previu crescimento de 0,3% no terceiro trimestre e de 0,4% no quarto. O Banco da França espera um avanço de 0,3% no terceiro trimestre e de 1,4% no ano.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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