A ex-secretária de Estado Hillary Clinton, candidata do Partido Democrata à Presidência dos Estados Unidos em 8 de novembro, ampliou sua vantagem sobre o magnata imobiliário Donald Trump, seu adversário do Partido Republicano, em três estados decisivos, indica uma nova pesquisa do instituto Marist para o jornal The Wall Street Journal e a rede de televisão NBC.
No Colorado, Hillary lidera por 46% a 32%, uma vantagem seis pontos maior do que na pesquisas anterior, realizada em julho.
A candidata democrata também avançou em dois estados do Sul em que a oposição ao presidente Barack Obama esperava uma disputa apertada. Hillary lidera por 46% a 33% na Virgínia e por 48% a 39% na Carolina do Norte.
Na Flórida, o maior estado em que os dois têm chance em novembro, Hillary tem 44% das preferências contra 39% para Trump. Há um mês, a democrata tinha apenas dois pontos percentuais de vantagem.
Pela lei americana, o presidente é eleito por um Colégio Eleitoral de 538 delegados que representam os estados e o Distrito de Colúmbia. Quem ganha num estado pelo voto popular leva todos os delegados daquele estado, com raras exceções. Será eleito presidente quem obtiver pelo menos 270 votos eleitorais.
No estado mais populoso, a Califórnia, os 55 votos eleitorais irão com certeza para a candidata democrata. No segundo, o Texas, os 34 votos eleitorais serão do Partido Republicano. Em Nova York, o terceiro, a vitória de Hillary é certa. Desta forma, o maior "campo de batalha" é a Flórida.
Atualmente as pesquisas apontam uma vitória de Hillary no Colégio Eleitoral por 347 a 191. Desde março, este quadro não se alterou. Diante das sucessivas crises da candidatura Trump, a ex-secretária deve intensificar a campanha em estados republicanos capazes de virar de lado.
Se ela ganhar nos estados que deram a vitória aos democratas nas oito últimas eleições e na Flórida, será a primeira mulher a presidir os EUA.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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