Um saldo positivo de 255 mil novos empregos a mais do que fechados em julho confirma a recuperação da economia dos Estados Unidos, apesar do crescimento fraco no segundo semestre de 2016, de apenas 1,2% ao ano. A expectativa dos analistas era de um ganho de 180 mil vagas.
O resultado de junho foi revisado para cima para 292 mil postos de trabalho a mais. Assim, os últimos dois meses registraram o maior volume de contratações do ano. A média de 2016 está em 186 mil empregos a mais por mês, em contraste com 229 mil no ano passado.
A taxa de desemprego ficou estável em 4,9%. A participação da mão-de-obra no mercado de trabalho cresceu de 62,7% para 62,8%. Os salários avançaram 2,6% num ano, bem acima do núcleo da inflação, excluídos os preços mais voláteis de energia e alimentos, que ficou em 1,6% ao ano.
Isso coloca um novo dilema para a Reserva Federal (Fed), o banco central americano: "O problema do Fed é que o crescimento robusto do mercado de trabalho acontece num momento de fraco crescimento da produção, sugerindo que a produtividade e as margens de lucro são sofríveis", observou Chris Williamson, economista da empresa IHS Markit.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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