A ex-secretária de Estado Hillary Clinton voltou a abrir vantagem sobre o magnata imobiliário Donald Trump. Em pesquisa da rede de televisão americana CNN divulgada depois das convenções nacionais que oficializaram as candidaturas dos grandes partidos à Casa Branca, Hillary tem agora 52% das preferências contra 43% para Trump.
Para o matemático Nate Silver, que acertou o resultado das duas últimas eleições presidenciais nos Estados Unidos, o impulso pós-convenção de Hillary parece ser maior do que o de Trump, que foi de 3 a 4 pontos percentuais.
Hillary sai da fase das convenções mais forte do que entrou, acrescenta Silver, que usa modelos matemáticos alimentados por dados de várias pesquisas. Ela liderava por 6 a 7 pontos em junho, mas perdeu terreno no início de julho com a crítica do FBI, a polícia federal americana, ao uso de contas privadas de correio eletrônico quando era secretária de Estado.
O Instituto Gallup foi além. Constatou que é provável que menos eleitores votem em Trump depois da convenção do Partido Republicano.
Nos últimos dias, o candidato republicano entrou numa discussão desgastante com o pai de um soldado americano morto no Iraque que defendeu os muçulmanos em discurso na convenção democrata.
Trump chegou a criticar a mãe, que ficou calada, alegando que o Islã manda as mulheres serem submissas. Ela disse que a imagem era suficiente para expressar sua dor. O bilionário não ganha nada ao bater boca com a família de um soldado morto. Trump é incorrigível.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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