sábado, 13 de agosto de 2016

Conselho de Segurança da ONU reforça missão no Sudão do Sul

Com 11 votos a favor e quatro abstenções (China, Egito, Rússia e Venezuela), o Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou ontem resolução para fortalecer com uma força regional de 4 mil soldados a missão de paz no Sudão do Sul, que já conta com 12 mil homens, e prorrogou seu mandato até 15 de dezembro de 2016.

A resolução manifesta "grave preocupação e alarme" com a crise política, econômica, humanitária e de segurança.

O novo contingente vai se concentrar na proteção das instalações, tropas e trabalhadores da ONU, voluntários que trabalham com ajuda humanitária e a população civil, principalmente na capital do país, Juba, e nos arredores.

Como o governo sul-sudanês não concordou com a presença no país de uma força regional, a resolução invoca o direito de uso da força. Não proíbe o comércio de armas, mas indica que pode impor um embargo.

Para pacificar o Sudão do Sul, o Conselho de Paz e Segurança da União Africana pediu a saída do recém-nomeado vice-presidente Taban Deng Gai e a devolução do cargo a Riek Machar.

Mais novo país do mundo, o Sudão do Sul foi fundado em julho de 2011. É resultado de um acordo de paz e da divisão do Sudão depois da mais longa guerra civil africana da era moderna. De dezembro de 2013 a agosto de 2015, viveu uma guerra civil em que morreram de 50 a 300 mil pessoas.

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