Diante do risco de uma corrida aos bancos, a primeira-ministra Angela Merkel decidiu hoje garantir os depósitos e poupanças bancárias na Alemanha, num valor total estimado em US$ 800 bilhões.
O governo alemão também salvou a segunda maior instituição alemã de financiamento da casa própria, Hypo Real Estate, com uma ajuda de 80 bilhões de euros (US$ 110 bilhões) articulada no mercado.
Uma medida deste impacto tomada pela maior economia européia pressiona os outros grandes a fazerem o mesmo. Primeiro, foi a Irlanda; depois, a Grécia. Ambas são países periféricos. A Alemanha é a maior potência européia. Pode haver uma fuga de depósitos bancários para os bancos alemães.
O segundo maior banco da Itália, Unicredit, está atrás de um comprador que o salve.
Nos Estados Unidos, o Citigroup conseguiu um mandado judicial para impedir a venda do banco Wachovia para o Wells Fargo, que apresentou uma proposta melhor, de US$ 15,1 bilhão.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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