Em uma medida que certamente aumentará a tensão no Oriente Médio, o primeiro-ministro direitistas de Israel, Ehud Olmert, autorizou a construção de centenas de novas casas na Cisjordânia ocupada.
As colônias judaicas nos territórios ocupados são uma questões fundamentais que impedem a paz entre israelenses e palestinos, além do direito de retorno dos refugiados palestinos desde a criação do Estado de Israel, em 1948, a divisão de Jerusalém e a criação de um país palestinos na Cisjordânia e na Faixa de Gaza.
Em 2005, Israel abandonou a Faixa de Gaza, dominada desde junho do ano passado pelo grupo extremista Movimento de Resistência Islâmica (Hamas).
No final do ano passado, na conferência de Anápolis, em Maryland, nos Estados Unidos, o presidente George Walker Bush tentou relançar o processo de paz. Sua idéia era que o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, iniciasse a construção do futuro Estado palestino pela Cisjordânia.
O pai do atual presidente americano, George Herbert Walker Bush, cortou garantias de crédito no valor de US$ 10 bilhões para Israel para forçar o então primeiro-ministro linha-dura Yitzhak Shamir, a suspender a expansão das colônias na Cisjordânia. Bush, filho, não fez nada significativa até agora.
Depois de invadir o Iraque e prejudicar sensivelmente a imagem dos EUA entre os árabes, tardiamente, resolveu se dedicar ao processo de paz israelo-palestino. Mas não tem mais prestígio para isso.
Leia mais no jornal The New York Times.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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