Apesar de novos atentados com grande número de mortos, a segurança no Iraque está melhorando, indica um estudo publicado neste domingo. Seus autores concluem que ainda é cedo para dizer se o país marcha para a estabilidade ou para o recrudescimento da violência sectária.
Em fevereiro, 21 soldados americanos e 65 militares e policiais iraquianos foram mortos. Já o total de civis mortos aumentou bastante, para cerca de 900. Mas diminuíram os ataques contra instalações petrolíferas, de 5 a 10 para apenas um por mês em média em 2008.
Por outro lado, serviços básicos como saúde, educação, saneamento básico e abastecimento de água não mostraram melhora significativa. O desemprego é elevado.
Mas é no plano político que a evolução é menor.
O estudo leva em consideração questões como:
• aprovação de leis para eleições provinciais;
• fechamento de um acordo para dividir a renda do petróleo;
• implantação das leis de anistia e da reforma previdenciária;
• a realização de um referendo sobre a disputada cidade de Kirkuk, centro da produção de petróleo na região curda; e
• o expurgo de extremistas do governo e das forças de segurança.
Na média, a nota foi 5 para o máximo de 11.
Leia mais sobre o Estado do Iraque no jornal The New York Times.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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