O índice de preços ao consumidor nos Estados Unidos, excluídos alimentos e energia, aumentou em apenas 0,1% em julho, o menor crescimento desde dezembro do ano passado, enquanto o consumo real cresceu 0,5%, o ritmo mais forte do ano. O mercado esperava uma inflação de 0,2%.
A inflação real, incluídos todos os preços, foi de 0,3% em julho. Nos últimos 12 meses, ficou em 3,4% e o núcleo da inflação em 2,4%, acima da faixa considerada ideal pelo Federal Reserve Board (Fed), o banco central americano. A meta é de 1% a 2% ao ano.
No início de agosto, o Fed manteve a taxa básica de juros da maior economia do mundo em 5,25% ao ano depois de 17 altas consecutivas, por entender que a economia americana está em desaceleração, isto é, crescendo menos. As minutas da votação revelam que o Comitê de Mercado Aberto preferiu dar uma pausa para ver qual o impacto dos aumentos anteriores.
Há dois dias, o crescimento econômico americano no segundo trimestre do ano foi revisado para cima, de 2,5% para 2,9%. Ficou bem abaixo dos 5,6% do primeiro trimestre. Há uma desaceleração mas o aumento do consumo indica que talvez não seja tão forte assim. Isto aumenta a especulação sobre o próximo movimento do Fed, na reunião de 20 de setembro. Mas a expectativa no momento é que a taxa básica de juros fique estável.
O Banco Central da Europa decidiu hoje manter inalterada a taxa básica de juros da zona do euro em 3% ao ano mas indicou que pode aumentá-la na sua próxima reunião, em 5 de outubro. A economia da eurozona cresceu 0,9% no segundo semestre do ano em relação ao primeiro, projetando um crescimento anual de 2,6%. O desemprego caiu 0,8 ponto percentual para 7,8%.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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