quarta-feira, 6 de setembro de 2006

Japão finalmente tem herdeiro do trono

O Japão respira aliviado: o trono do Crisântemo, já tem um herdeiro.

A princesa Kiko, mulher do príncipe Akishino, filho mais moço do imperador Akihito, teve ontem o primeiro filho homem a nascer na família imperial do Japão desde seu marido, em 1965. Como pela tradição japonesa só os homens podem ascender ao trono, a falta de um herdeiro homem provocaria uma crise sucessória num país que clama ter uma monarquia hereditária de mais de 2 mil anos.

O bebê será o terceiro na linha sucessória, depois do príncipe Naruíto e de seu pai.

Apesar do conservadorismo da sociedade japonesa, com a modernização do país, é cada vez maior o número de vozes femininas que se erguem para reivindicar que as mulheres possam herdar o trono, como por exemplo na Inglaterra, que teve rainhas poderosas.

O Japão teve oito imperadoras no século 18, quando o país era governador pelo xogunato Tokugawa (103-1868), sob a liderança de um senhor da guerra (xogun). Mas os tradicionalistas afirmam que elas só ocuparam o trono interinamente, durante períodos de transição.

Com a derrota na Segunda Guerra Mundial, na Constituição imposta pelos Estados Unidos, o imperador renunciou ao caráter de divindade.

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