O líder da rede terrorista Al Caeda no Iraque fez um apelo aos muçulmanos radicais para que cada um mate pelo menos um americano nas próximas duas semanas usando um rifle de mira telescópica, explosivos e "o que quer que a batalha exija". Em um vídeo entregue à televisão árabe Al Jazira, Ossama ben Laden acompanha os preparativos para os atentados de 11 de setembro de 2001.
Na gravação de som, também divulgada pela TV árabe Al Jazira, Abu Hamza al-Muhajer, pseudônimo de Abu Ayub al-Massari, um militante egípcio especialista em carros-bomba, convoca seus guerrilheiros: "Convido vocês a não baixar as armas e a não deixar suas almas e seus inimigos descansar até que cada um de vocês mate pelo menos um americano num período de até 15 dias, com uma arma com mira telescópica, artefatos incendiários, coquetéis Molotov ou carros-bomba, o que quer que a batalha exija".
A gravação, de 18 minutos, é um pouco mais sofisticada do que as anteriores. Tem efeitos especiais como o rugido de um leão, uma rajada de metralhadora e uma espada sendo afiada.
Massari acusa a comunidade árabe sunita por cooperar com o governo liderado pelos xiitas e apoiado pelos Estados Unidos. Convocou os muçulmanos a se unirem "para que a palavra de Deus seja a mais alta e a dos infiéis a mais baixa. Nosso inimigo uniu os dois lados contra nós, então é hora de nos unirmos, tementes a Deus".
No vídeo de Ben Laden, ele aparece conversando com pessoas descritas como seqüestradores de 11 de setembro. É o quarto de uma série de vídeos da Al Caeda para reivindicar a autoria dos atentados terroristas. Os anteriores, de abril e setembro de 2002, e de setembro de 2003, mostravam cenas do treinamento e preparação dos ataques à Torres Gêmeas de Nova Iorque.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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