Com a popularidade do governo George W. Bush em baixa por causa da guerra no Iraque, da alta do preço da gasolina e da incerteza quanto ao futuro da economia americana, o Partido Republicano corre sério risco de perder a maioria que tem desde 1994 na Câmara dos Representantes dos Estados Unidos nas eleições de 7 de novembro, afirmou ontem o jornal The New York Times.
O Partido Democrata tem hoje 201 deputados. Precisa conquistar mais 15 cadeiras para assumir o controle da Câmara, de 435. A persistirem as atuais tendências, é provável que consigam 15 a 20 cadeiras a mais, destronando os republicanos. Estes devem manter a maioria no Senado, onde estão sendo disputadas apenas 36 das 100 cadeiras. Os democratas tem 45 senadores contra 55 republicanos. Precisam de mais seis, 51, para ser maioria.
Para o Senado, as esperanças democratas se concentram em seis estados: Pensilvânia, Montana, Rhode Island, Ohio e Missouri. A sexta vitória seria uma surpresa. Teria de vir do Tennessee, do Arizona ou da Virgínia. Mas é menos provável.
Na Câmara, o deputado Rahm Emanuel, presidente do comitê da campanha democrata, alimenta esperanças: "Os candidatos republicanos estão na defensiva em mais de 40 distritos, quase 10% da Câmara". Hoje os republicanos têm 231 das 435 cadeiras.
De acordo com a última pesquisa do jornal The New York Times e da TV CBS, apenas 29% dos americanos estão satisfeitos com os rumos do país. Desde outubro de 1994, quando chegou a 26%, a popularidade do governo não caía tanto.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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