Em plenas férias de verão no Hemisfério Norte, no pico da temporada turística, o terror paralisou um dos aeroportos internacionais mais movimentados do mundo. A nova conspiração terrorista pode ter sido frustrada. Mas seu impacto será sentido por meses, talvez anos, nos setores de turismo e aviação comercial.
Sob a pressão do terror, nos próximos meses os aeroportos internacionais instalarão equipamentos mais sofisticados para detectar a presença de explosivos e outras ameaças, como agentes químicos ou biológicos. Os funcionários dos aeroportos serão treinados para usar estes novos equipamentos e até mesmo para tentar decifrar a linguagem corporal de possíveis suspeitos.
Tudo isto vai custar muito dinheiro. Quem vai pagar a conta? Os passageiros e os contribuintes, de modo geral.
É uma pequena vitória para o terrorismo. Mas é uma vitória. Conseguiu perturbar o modo de vida ocidental, as viagens de férias e a indústria do turismo.
Nós perdemos e pagamos a conta. A curto prazo, é prudente estar preparado para longas filas e horas de espera em aeroporto. A longo prazo, passagens e taxas de embarque mais altas para financiar as medidas de segurança.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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