LONDRES - Tanto o Banco da Inglaterra quanto o Banco Central da Europa aumentaram suas taxas básicas de juros em 0,25 ponto percentual nesta quinta-feira. Se a decisão do BCE de elevar a taxa da zona do euro para 3% ao ano era esperada, o Banco da Inglaterra surpreendeu o centro financeiro de Londres ao subir a taxa básica da economia britânica de 4,5% para 4,75% ao ano.
O Comitê de Política Monetária do Banco da Inglaterra alegou que o núcleo da inflação está em 2,5%, acima da meta de 2%, que só será atingida a longo prazo. A City já aposta que os juros sobem até um teto de 5,25%
Na zona do euro, a inflação se mantém em 2,5% ao ano há três meses, acima da meta, que também é de 2%, a exemplo dos EUA e do Reino Unido, indicando uma convergência das principais economias do mundo sobre qual o nível adequado de crescimento de preços. A alta de juros era prevista pelos economistas, que prevêem que os juros cheguem a 3,25 ou 3,5% até o final do ano.
O presidente do BCE, Jean-Claude Trichet, explicou que o aumento de apenas 0,25 ponto percentual ajudam a controlar a inflação sem afetar o otimismo crescente das empresas européias. A expectativa dos empresários da zona do euro é a melhor desde 2001.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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