As economias da Alemanha e da zona do euro como um todo cresceram 0,9% no segundo trimestre do ano, o que projeta uma taxa anual de 2,5% e indica que a economia da Europa vive seu melhor momento em cinco anos.
O crescimento alemão deveu-se a investimentos privados e à construção civil, apontados como sinais de que a maior economia européia e terceiro do mundo não depende só das exportações para crescer. A Alemanha é pelo terceiro ano consecutivo o maior exportador mundial.
Em Frankfurt, o Dresdner Bank já prevê um crescimento de 2,5% para a zona do euro este ano, acima da estimativa anterior, de 2,2%, também por causa do crescimento da França, da Itália, da Espanha e de outros países que adotaram o euro como moeda.
"A faísca veio das exportações para os investimentos", observa a economista Claudia Broyer, analista do Dresdner Bank. "O que falta até agora é geração de empregos, mas esperamos que melhore."
Com o ritmo de crescimento mais forte em cinco anos, o mercado espera novas altas da taxa básica de juros do euro, que acaba de ser aumentada de 2,75% para 3% ao ano. A previsão é que o Banco Central da Europa a eleve para 3,5% até o final do ano.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário