A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda ampliar os testes. Não é esta a orientação das autoridades sanitárias aqui no Brasil. A União Europeia fecha as fronteiras externas e internas para combater a epidemia do novo coronavírus. O presidente Emmanuel Macron fecha a França declara guerra a um "inimigo invisível".
No Brasil, o Rio e São Paulo desaconselham todas as interações sociais desnecessárias. O presidente Donald Trump admite que os Estados Unidos podem entrar em recessão. As bolsas de valores voltam a desabar diante da inação dos governos para enfrentar o impacto econômico da pandemia.
Durante entrevista coletiva em Genebra, na Suíça, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, aconselhou aos países-membros que examinem todos os pacientes com sintomas da doença do novo coronavírus e reforcem o isolamento dos contaminados.
“A forma mais eficaz de salvar vidas é quebrar a cadeia de transmissão", disse ele. "E para fazer isso precisa testar e isolar. Não se pode combater um incêndio de olhos fechados. Não conseguiremos parar a pandemia se não soubermos quem está infectado. Temos uma simples mensagem: testem, testem, testem. Todos os casos suspeitos. Se eles derem positivo, isolem”.
Não é esta a orientação das autoridades sanitárias brasileiras, que só querem examinar quando o paciente apresentar complicações. É um reconhecimento implícito da falta de condições do sistema de saúde para enfrentar o desafio. Meu comentário:
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