O autointitulado Exército Nacional da Líbia (ENL), comandando pelo general Khalifa Hifter, e as forças leais ao Governo do Acordo Nacional (GAN), liderado pelo primeiro-ministro Fayez al-Sarraj e reconhecido internacional, voltaram a travar violentos combate na quinta-feira ao sul da capital, Trípoli.
Foi mais um assalto dentro da ofensiva rumo a Trípoli meses atrás por Hifter, que controla a região de Trípoli, no Leste da Líbia, na tentativa de assumir o controle sobre todo o território nacional. O ELN avançou, mas os combates cessaram na manhã de sexta-feira.
Durante dois dias, os soldados do ENL testaram as milícias leias a Al-Sarraj que defendem a capital, especialmente nos subúrbios da Zona Sul. O ministro do Interior do GAN, Fathi Bachagha, prometeu usar força total para libertar o país inteiro das "milícias ilegais" do ELN.
A Líbia vive em estado de anarquia desde a queda e morte, em 2011, do coronel Muamar Kadafi, que governava o país ditatorialmente desde 1969. O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, e o secretário-geral da Liga Árabe, Abul Gheit, fizeram um apelo de cessar-fogo.
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