A Itália tem um número recorde de mortos num dia pela pandemia do novo coronavírus, 919 óbitos, e ultrapassa a China em número de casos. Nos Estados Unidos, país com maior número de contaminados, são mais de cem mil casos. O presidente Donald Trump sanciona o plano econômico de US$ 2 trilhões, muda o tom e admite esperar para reabrir a economia quando a situação for segura.
Na contramão da ciência, o presidente Jair Bolsonaro gasta R$ 5 milhões sem licitação num vídeo de propaganda para defender a reabertura da economia, enquanto um estudo do Imperial College, de Londres, estima que mais de um milhão de pessoas podem morrer no Brasil se não houver medidas de restrição à circulação de pessoas.
No mundo inteiro, são mais de 590 mil casos e 27 mil mortes. Mais de 130 mil pessoas foram curadas. No Brasil, são 3 mil 417 casos e 97 mortes. Na melhor das hipóteses, o modelo do Imperial College prevê 44 mil mortes no Brasil; na pior, 1 milhão 150 mil.
Se isolar só os idosos, como quer Bolsonaro, a expectativa é de 529 mil mortes. As medidas que o presidente se recusa a aceitar podem salvar mais de meio milhão de vidas. Foi um estudo desses que levou o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, a adotar medidas de confinamento no Reino Unido. Hoje, Johnson revelou que pegou o coronavírus.
Com 769 mortes em 24 horas, o total de óbitos na Espanha chega a 5 mil 138, atrás apenas da Itália, que tem 9 mil 134 mortes e 86 mil e 500 casos.
A Itália tem o maior número de mortes. Em número de casos, só fica atrás dos Estados Unidos, que tem 104 mil casos e mil 557 mortes, com 15 mil e 500 novos em 24 horas.
Com mais de 33 mil e 400 casos e 2 mil mortes, a França prorroga quarentena até 15 de abril. Meu comentário:
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