O presidente Donald Trump prorrogou até 30 da abril as medidas de contenção adotadas nos Estados Unidos depois que o Dr. Anthony Fauci, diretor do Instituto de Alergias e Doenças Infecciosas, previu que 100 mil pessoas podem morrer no país da pandemia do novo coronavírus. Na pior das hipóteses, admitiu Trump, seriam 2,2 milhões de mortes. Esses números alarmantes fizeram o presidente americano mudar de posição.
Hoje o total de casos da doença do novo coronavírus chegou a 723.328 casos, com 33.997 mortes e 151.991 pacientes curados, com mortalidade de 4,7% sem levar em conta os casos assintomáticos.
Os EUA têm o maior número de casos, 143.025, e 2.485 mortos, uma letalidade de 1,73%. Trump prometera reabrir lojas e igrejas até o Domingo de Páscoa, 15 de abril.
Agora, talvez lembrando que o presidente George W. Bush declarou "missão cumprida" no Iraque em 1º de maio de 2003 e o país não está em paz até hoje, Trump preferiu não declarar a vitória antes da hora e ser obrigado a voltar atrás e retomar a luta contra o coronavírus.
A Itália tem o maior número de casos depois dos EUA, 97.689, e o maior número de mortes: 10.779. Pelo segundo dia seguido, o número de mortes por dia baixou, para 756. O índice de mortalidade é o maior: 11,03%. O Ministério do Interior vai prorrogar o confinamento obrigatório além do prazo atual, 3 de abril.
A China, onde a pandemia começou, com o primeiro caso em 17 de novembro, tem 82.152 casos e hoje passou de 3,3 mil mortes, chegando a 3.304, mas o governo afirma que não há novos casos de transmissão interna. A taxa de letalidade é de 4,02%
Quarta em número de casos, 80.110, a Espanha é a segunda em número de mortes, logo atrás da Itália, com 6.803, mas teve o maior número de mortos hoje, 838. A letalidade está em 8,5%. O primeiro-ministro socialista Pedro Sánchez ordenou a paralisação de todas as atividades não essenciais por duas semanas.
Aqui no Brasil, são 4.256 casos e 136 mortes. Hoje o presidente Jair Bolsonaro voltou a se misturar com populares, desta vez na cidade de Ceilândia nos arredores de Brasília. O Twitter tirou da rede dois tuítes do presidente por "violar as regras" da empresa.
As redes sociais estão retirando do ar notícias falsas sobre a pandemia, num sinal de que podem fazer o mesmo, se quiserem, com propaganda política mentirosa.
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