Por causa da forte queda no consumo em meio à pandemia do novo coronavírus, da prorrogação das medidas de isolamento social nos Estados Unidos e da possibilidade de medidas de confinamento no Japão, os preços do petróleo sofreram nova queda forte.
Nesta segunda-feira, o barril de petróleo do tipo West Texas Intermediate, do Golfo do México, padrão de referência do mercado americano, foi vendido a US$19,92, uma queda de 7,4%, o menor preço em 18 anos.
O barril do tipo Brent, do Mar do Norte, padrão de referência da Bolsa de Mercadorias de Londres, caiu 7,6% para US$ 23,03.
Robert Rennie, analista do mercado de energia da empresa Westpac, observou que "estamos chegando perto do ponto em que os produtores chegarão no limite da capacidade de armazenagem. Podem pagar aos consumidores para não de arcar com os custos de armazenamento."
A baixa aconteceu depois que o presidente Donald Trump prorrogou a orientação de distanciamento social até o fim de abril, num sinal de que a maior economia do mundo continua em quarentena por mais um mês.
Como o primeiro-ministro Shinzo Abe advertiu que o Japão está à beira de uma segunda onda de contaminação e pode adotar medidas de confinamento, a Bolsa de Valores de Tóquio chegou a cair 3,94% e no momento está em baixa de 1,97%.
Na pior das hipóteses, os economistas do banco Nomura esperam uma queda de 7% no produto mundial bruto de 2020.
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