Com o fim da apuração dos votos da eleição de 2 de março, o partido conservador Likud, do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, ficou com 36 deputados contra 33 do partido Azul e Branco, de centro-direita.
A aliança liderada por Netanyahu conquistou 58 cadeiras na Knesset, o Parlamento de Israel, de 120 cadeiras. Terá três deputados a menos do que o necessário para ter maioria absoluta e formar um governo.
Talvez o primeiro-ministro tenha festejado a vitória antes do tempo. Essas foram as terceiras eleições em menos de um ano em Israel. Mais uma vez, o resultado foi inconclusivo. Nenhum dos blocos parece em condições de formar um governo de maioria.
Netanyahu deve ser o primeiro líder a ser convidado pelo presidente Reuven Rivlin para tentar articular um governo. Se não conseguir, o general da reserva Benny Gantz, ex-comandante das Forças de Defesa de Israel, terá mais uma chance, como nas duas eleições anteriores.
A saída para este impasse seria a formação de um governo de união nacional do Likud como Azul e Branco, como antes da Guerra dos Seis, em 1967, e depois das eleições de 1984 e de 2009. Mas Gantz se nega a formar governo com o Likud enquanto Netanyahu for o líder porque o primeiro-ministro foi denunciado criminalmente por quatro escândalos de corrupção.
Chefe de governo que ficou mais tempo no poder em Israel, superando no ano passado o fundador do país, David ben Gurion, Netanyahu luta não só por sua carreira política, mas para não ir para a cadeia.
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