O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e sua aliança direitista conquistou o maior número de cadeira na Knesset, o Parlamento de Israel, nas eleições de hoje. Mas, mais uma vez, pode não ter maioria absoluta, indicam as pesquisas de boca de urna divulgadas há pouco pelas televisões israelenses.
Estas foram as terceiras eleições gerais em Israel em um ano. Tiveram a participação de 80% do eleitorado, a maior desde 1999. Talvez ainda não sejam capazes de romper o impasse, a exemplo do que ocorreu nas eleições de 9 de abril e 17 de setembro de 2019.
De acordo com as pesquisas, que erraram em eleições anteriores, o partido Likud, de Netanyahu, teria 37 deputados e sua coalizão chegaria a 60, uma abaixo da maioria na Knesset, de 120 cadeiras.
O partido Azul e Branco, liderado pelo general Benny Gantz, levaria 33 cadeiras e sua coalizão um total de 56 deputados.
Réu em quatro processos por corrupção, Netanyahu luta não só para manter o poder, mas para escapar da prisão. Ele espera conseguir o apoio necessário na Knesset para aprovar uma lei tornando o chefe de governo inimputável enquanto estiver no cargo.
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