O número de casos confirmados da pandemia do coronavírus de 2019 (Covid-19) chegou hoje a 664.608, com 30.878 mortes e 140.156 pacientes curados. Com 92.472 casos, a Itália tem o maior número de mortes: 10.023. Foram 889 óbitos só hoje. Os Estados Unidos têm mais casos, 124.377, e hoje ultrapassaram a marca de 2 mil mortes, chegando a 2.227 óbitos.
Nos EUA, hoje o centro da pandemia, o presidente Donald Trump recuou depois de cogitar impor uma quarentena aos estados de Nova York, Nova Jérsei e Connecticut. O governador nova-iorquino, Andrew Cuomo, chamou a possível quarentena de "uma declaração de guerra aos estados da União".
São mais de 52 mil casos e 700 mortes só no estado de Nova York. O governador declarou precisar de 30 a 40 mil respiradores artificiais e teme o colapso do sistema de saúde na próxima semana.
Aqui no Brasil, são 3.904 casos e 114 mortes. Hoje o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afastou na prática a tentativa do presidente Jair Bolsonaro de retomar as atividades econômicas. Mais uma vez, deixou claro que a quarentena é necessária para preparar o sistema único de saúde (SUS) para atender o grande número de pacientes esperado nas próximas semanas.
No fim da entrevista, Mandetta citou a preocupação de Bolsonaro com a economia como um aspecto importante na luta contra o coronavírus e anunciou que o governo se reúne neste domingo para discutir como e quando retomar atividades não essenciais.
A melhor maneira de fazer isso será com a testagem em massa da população para mapear o vírus e constatar se há mesmo uma grande quantidade de pessoas que foi atacada mas não desenvolveu a doença.
Quem estiver curado e tiver anticorpos em princípio não deve se contaminar de novo nem transmitir a doença. Portanto, estaria apto para voltar ao trabalho. Mas esta imunização ainda não está comprovada pela ciência.
O governo errou ao não se preparar para enfrentar a pandemia. Faltam testes até mesmo para jovens com sintomas da Covid-19. Assim, é impossível mapear a disseminação do vírus.
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