O secretário de Estado americano, Mike Pompeo, descreveu hoje os ataques contra instalações petrolíferas da Arábia Saudita como “um ato de guerra”. Um ato de guerra mereceria uma resposta militar, mas presidente Donald Trump sabe que isso deflagraria uma guerra no Oriente Médio ou novo ataque a campos de petróleo e refinarias sauditas.
Uma guerra causaria mortes de soldados americanos e a pior
imagem para um presidente em campanha é a volta para casa de soldados mortos em
caixões enrolados na bandeira. Novos ataques ao petróleo saudita abalariam o
mercado internacional de energia. Poderiam causar uma nova recessão mundial.
Nos dois casos, a reeleição de Trump estaria em perigo.
Pompeo declarou que os Estados Unidos estão articulando uma aliança para
impedir futuros ataques. Trump afirmou ter muitas opções antes da guerra. O
Pentágono, o Departamento da Defesa dos Estados Unidos, estaria examinando a
possibilidade de fazer ataques cibernéticos contra o Irã.
O presidente falou em “aumentar substancialmente as sanções”. Não deu detalhes. Com sua guerra econômica e sua estratégia de “pressão máxima” para
impedir o Irã de exportar petróleo, até agora, só conseguiu provocar a República
Islâmica a perturbar a produção e a exportação de petróleo do Golfo Pérsico,
primeiro com ataques a petroleiros e agora com o bombardeio na Arábia Saudita.
No Irã, o Supremo Líder Espiritual da Revolução Islâmica e homem-forte
da ditadura teocrática iraniana, aiatolá Ali Khamenei, vetou a possibilidade de
um encontro de Trump com o presidente Hassan Rouhani na próxima semana, em Nova
York, durante a reunião anual da Assembleia Geral das Nações Unidas.
Seria o primeiro encontro entre os líderes dos dois países desde a Revolução Islâmica, que derrubou em 1979 o xá Reza Pahlevi, aliado de Washington. Meu comentário:
Seria o primeiro encontro entre os líderes dos dois países desde a Revolução Islâmica, que derrubou em 1979 o xá Reza Pahlevi, aliado de Washington. Meu comentário:
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