O presidente Donald Trump confirmou hoje que uma operação militar realizada pelos Estados Unidos na "região do Afeganistão e Paquistão" matou Hamza ben Laden, filho e herdeiro político do terrorista saudita Ossama ben Laden, fundador da rede terrorista Al Caeda, responsável pelos atentados de 11 de setembro de 2001.
"A perde de Hamza ben Laden não só priva Al Caeda de uma liderança importante e da conexão simbólica com seu pai, também mina importantes atividades operacionais do grupo", declarou em nota a Casa Branca.
Hamza teria cerca de 30 anos. Estava ao lado do pai no Afeganistão na data dos grandes atentados e também no Paquistão, depois que a invasão americana ao Afeganistão pressionou Ossama a fugir para o país vizinho, onde foi morto por um comando de elite da Marinha dos EUA em 2 de maio de 2011 na cidade de Abotabade.
Em 2017, o Departamento de Estado americano o acusou de terrorismo depois que ele incitou à realização de atentados contra capitais de países ocidentais para vingar a morte do pai. A Arábia Saudita cassou sua cidadania por decreto real em novembro do ano passado.
A morte de Hamza foi noticiada em 31 de julho pela agência Reuters. Na época, Trump evitou comentar o assunto. Em fevereiro, o Departamento de Estado havia oferecido uma recompensa de US$ 1 milhão, mais de R$ 4 milhões, pela "identificação ou localização" do "filho do xeique", como era conhecido entre seus seguidores.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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