Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
segunda-feira, 23 de setembro de 2019
ONU pede aos países novas metas para conter o aquecimento global
Na abertura da conferência de Cúpula das Nações Unidas para Ação contra a Mudança do Clima hoje em Nova York, a jovem estudante sueca Greta Thunberg, de apenas 16 anos, foi contundente ao se dirigir aos líderes políticos mundiais: "Vocês roubaram meus sonhos e a minha infância. (...) Se fracassarem, nunca serão perdoados pelas novas gerações."
O período
de 2014 a 2019 foi o mais quente da história. Depois de novos alertas de
cientistas sobre os riscos do aquecimento global e de manifestações de milhões de pessoas nos últimos dias, 66 países se comprometeram a
neutralizar até 2050 todas as emissões de gases que agravam o efeito estufa,
entre eles a Alemanha, a França e o Reino Unido.
O
secretário-geral da ONU, o ex-primeiro-ministro António Guterres, apelou aos
líderes nacionais para que passem dos discursos à ação e se comprometam com
mudanças reais.
O presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou que o Banco
Mundial, o Banco Interamericano de Desenvolvimento e a organização não
governamental Preservação Internacional darão 500 milhões de dólares para o
reflorestamento da Amazônia e de outras florestas tropicais.
Uma das marcas da Cúpula de Ação do Clima foram
ausências notáveis. A Austrália e o Japão não foram convidados porque apoiam o
uso de carvão. A Arábia Saudita e o Brasil foram excluídos de falar por
criticar o Acordo de Paris sobre Mudança do Clima, de 2015. O ditador da China,
o país que mais emite gases carbônico, Xi Jinping, não foi. O presidente do
segundo maior poluidor, os Estados Unidos, Donald Trump, passou rapidamente,
mas não discursou. Meu comentário:
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