segunda-feira, 23 de setembro de 2019

ONU pede aos países novas metas para conter o aquecimento global

Na abertura da conferência de Cúpula das Nações Unidas para Ação contra a Mudança do Clima hoje em Nova York, a jovem estudante sueca Greta Thunberg, de apenas 16 anos, foi contundente ao se dirigir aos líderes políticos mundiais: "Vocês roubaram meus sonhos e a minha infância. (...) Se fracassarem, nunca serão perdoados pelas novas gerações."

O período de 2014 a 2019 foi o mais quente da história. Depois de novos alertas de cientistas sobre os riscos do aquecimento global e de manifestações de milhões de pessoas nos últimos dias, 66 países se comprometeram a neutralizar até 2050 todas as emissões de gases que agravam o efeito estufa, entre eles a Alemanha, a França e o Reino Unido.

O secretário-geral da ONU, o ex-primeiro-ministro António Guterres, apelou aos líderes nacionais para que passem dos discursos à ação e se comprometam com mudanças reais.

O presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou que o Banco Mundial, o Banco Interamericano de Desenvolvimento e a organização não governamental Preservação Internacional darão 500 milhões de dólares para o reflorestamento da Amazônia e de outras florestas tropicais.

Uma das marcas da Cúpula de Ação do Clima foram ausências notáveis. A Austrália e o Japão não foram convidados porque apoiam o uso de carvão. A Arábia Saudita e o Brasil foram excluídos de falar por criticar o Acordo de Paris sobre Mudança do Clima, de 2015. O ditador da China, o país que mais emite gases carbônico, Xi Jinping, não foi. O presidente do segundo maior poluidor, os Estados Unidos, Donald Trump, passou rapidamente, mas não discursou. Meu comentário:

Nenhum comentário: