A milícia fundamentalista xiita Hesbolá (Partido de Deus) reivindicou a autoria de um ataque de mísseis disparados do Sul do Líbano contra um quartel da Forças de Defesa de Israel (FDI) e uma ambulância militar por volta das 16h pela hora local (10h em Brasília). Foi uma retaliação a um ataque de drones contra alvos do Hesbolá em Beirute, a capital libanesa, uma semana atrás. Ninguém saiu ferido.
Em resposta, Israel disparou mais de cem tiros de artilharia pesada e fez um bombardeio aéreo contra a célula do grupo terrorista de onde partiu o ataque. Quem mora até uma distância de quatro quilômetros da fronteira recebeu a orientação governo israelense de ficar em casa. Os abrigos antiaéreos foram abertos.
As FDI estão de prontidão para realizar novas ações defensivas ou ofensivas. O comandante da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (Unifil) entrou em contato com as duas partes pedindo que se contenham.
Mais cedo, o primeiro-ministro linha-dura de Israel, Benjamin Netanyahu, advertiu que "o Líbano vai pagar o preço" por permitir ataques partindo de seu território e afirmou que "o Estado de Israel está pronto para qualquer eventualidade."
O primeiro-ministro libanês, Saad Hariri, adversário político do Hesbolá, apelou aos Estados Unidos e à França para que evitem uma escalada militar na fronteira.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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