Por 7 a 3, o Conselho da Reserva Federal (Fed), a cúpula do banco central dos Estados Unidos, decidiu hoje cortar a taxa básica de juros de curto prazo em 0,25 ponto percentual para uma faixa de 1,75% a 2% ao ano. Foi a segunda redução neste ano, depois de dez anos de juros baixos para enfrentar a Grande Recessão de 2008-9.
Dois votos contra foram a favor de manter a taxa inalterada. O outro membro do Comitê de Mercado Aberto queria um corte de meio ponto percentual. O presidente Donald Trump, que pediu uma redução para zero, criticou o Fed, acusando seus membros de não terem "estômago" nem "visão".
A média das previsões dos membros do comitê é que não serão necessários mais cortes de juros até o fim de 2020. Os investidores e analistas de mercado esperavam dois cortes até lá.
Se a economia estivesse tão bem quanto Trump apregoa, não seriam necessários cortes de juros, mas os cálculos de especialistas do Congresso indicam que a guerra comercial com a China tirou 0,9 ponto percentual do crescimento dos EUA.
Trump teme uma recessão que atrapalhe seus planos de reeleição no próximo ano. O sucesso da economia é seu principal tema para a campanha eleitoral.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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