O sistema foi instalado junto ao aeroporto da cidade venezuelana de Santa Elena do Uairán, que fica a 11 quilômetros de Pacaraima, no estado de Roraima, do lado brasileiro da fronteira.
Como o sistema amplia a cobertura de radar e permite abater aviões no espaço aéreo do Brasil, a medida pode ser considerada um ato de agressão, com base numa lei brasileira de 2007. O porta-voz do Palácio do Planalto, general Otávio Rêgo Barros, declarou que a notícia não foi confirmada.
Como o sistema amplia a cobertura de radar e permite abater aviões no espaço aéreo do Brasil, a medida pode ser considerada um ato de agressão, com base numa lei brasileira de 2007. O porta-voz do Palácio do Planalto, general Otávio Rêgo Barros, declarou que a notícia não foi confirmada.
Sob pressão internacional, com a economia venezuelana à beira do colapso e mais de 80% da população passando necessidade, o ditador rejeitou a ajuda humanitária enviada pelos Estados Unidos e aliados como o Brasil e a Colômbia e colocou a Força Armada Nacional Bolivarista (FANB) em estado de alerta.
A fronteira com a Colômbia ainda está aberta, mas os militares venezuelanos bloquearam pontes para impedir a chegada da ajuda humanitária, prevista para este sábado. A fronteira com o Brasil foi fechada hoje. O espaço aéreo da Venezuela também está fechado.
As forças de segurança de Maduro atacaram civis que tentavam impedir o bloqueio à ajuda humanitária perto da fronteira com o Brasil. Pelo menos dois índios foram mortos e 11 feridos em estado grave estão internados num hospital brasileiro.
O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional do governo brasileiro, general Augusto Heleno, afirmou que o Brasil não adotará nenhuma medida de força, a não ser se for alvo de agressão.
Este sábado será um dia decisivo para a tentativa de oposição e dos EUA, com o apoio do Brasil e da Colômbia, para fazer chegar a ajuda humanitária. Maduro nega que a Venezuela necessite de ajuda.
O presidente da Assembleia Nacional, deputado Juan Guaidó, que há um mês se autoproclamou presidente interino e foi reconhecido como líder legítimo do país por mais de 50 países, inclusive o Brasil, chegou hoje à cidade de Cúcuta, na Colômbia, para organizar a ajuda humanitária.
Se os militares venezuelanos permitirem a entrada de alguma ajuda, será um duro golpe à autoridade de Maduro. Guaidó declarou que o comboio em que viajou recebeu ajuda ou pelo menos teve o consentimento dos militares. Se atacarem os civis interessados na ajuda, o ditador perderá ainda mais sua autoridade moral e legitimidade diante dos venezuelanos.
A oposição, os EUA e aliados tentam jogar a população desesperada contra Maduro na esperança de dividir a FANB, sustentáculo do regime chavista, e conquistar o apoio do oficialato de baixa patente, que não tem os privilégios dos altos oficiais que apoiam a ditadura.
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