A Alemanha aceita o adiamento da saída britânica (Brexit) da União Europeia, se o Reino Unido pedir, anunciou hoje a chanceler (primeira-ministra) alemã, Angela Merkel. O presidente Emmanuel Macron declarou anteriormente que só vai concordar se houve um "objetivo claro".
Diante do impasse na Câmara dos Comuns do Parlamento Britânico sobre os termos do divórcio da UE, é provável que o Reino Unido não deixe o bloco europeu na data prevista, o próximo dia 29 de março. Os outros 27 países-membros devem aceitar a prorrogação do prazo, mas exigir do governo britânico um plano sobre o que pretende fazer com o tempo extra.
O tempo pode ser usado para renegociar o acordo rejeitado pelo Parlamento Britânico, a negociação de um novo acordo, a realização de eleições ou de um segundo plebiscito sobre a Brexit.
Ontem, a primeira-ministra Theresa May revelou que a Câmara dos Comuns deverá votar sobre a extensão do prazo ou uma saída sem acordo com os sócios europeus se não houver um novo acordo até 12 de março.
Nesta semana, o líder da oposição, Jeremy Corbyn, anunciou que o Partido Trabalhista passou a defender uma segunda consulta popular para romper o impasse.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019
Alemanha concorda com adiamento da saída do Reino Unido da UE
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