O Banco da Reserva da Índia anunciou hoje uma redução na taxa básica de juros que cobra para emprestar dinheiro aos bancos em 0,25 ponto percentual para 6,25% ao ano. A medida visa a esquentar a economia antes das eleições parlamentares, a serem realizadas provavelmente em abril e maio.
No último orçamento antes das eleições, de US$ 390 bilhões, o primeiro-ministro Narendra Modi, incluiu cortes de impostos para a classe média e subsídio aos agricultores.
Sob a liderança de Modi, em 2014, o Partido Bharatiya Janata (Partido do Povo Indiano), nacionalista hindu, se tornou o primeiro a obter maioria no Parlamento da Índia desde 1984, acabando com uma era de coalizões.
A Índia é um dos países que mais crescem no mundo, mas ficou abaixo da média prometida por Modi: 7,5% ao ano. Durante este governo do BJP, a Índia cresceu 8,1% em 2015, 7,1% em 2016, 6,6% em 2017 e 7,3% em 2018.
O BJP é o favorito, mas pesquisas recentes animaram o Partido do Congresso, que governou a Índia durante a maior parte de sua história independente, com Jawaharlal Nehru, Indira Gandhi e Rajiv Gandhi, hoje liderado por Rahul e Priyanka Gandhi, filhos de Rajiv.
Mesmo se vencer, o BJP deve perder a maioria absoluta.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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