quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

Paquistão liberta piloto da Força Aérea da Índia como gesto de paz

Num "gesto de paz", o primeiro-ministro Imran Khan anunciou hoje que o Paquistão vai libertar amanhã o piloto indiano Abhinandan Varthaman, de um avião abatido ontem numa batalha aérea na região da Caxemira. A Índia exige uma atitude mais firme contra os grupos terroristas muçulmanos paquistaneses.

Depois de contra-atacar ontem, o primeiro-ministro paquistanês pediu a abertura de diálogo. A Índia bombardeou no dia 26 um acampamento da milícia extremista muçulmana Jaish-e-Mohamed (Exército de Maomé), em retaliação ao atentado terrorista que matou 49 policiais militares indianos na Caxemira indiana em 14 de fevereiro.

Em discurso no Parlamento, em Islamabade, Khan pediu à Índia para "não levar adiante a crise. O que quer que façam nos forçará a retaliar", declarou, lembrando que os dois países têm armas nucleares.

O governo indiano disse estar satisfeito com a libertação do piloto, ressalvando que o Paquistão simplesmente cumpriu as determinações das Convenções de Genebra.

Desde que se tornaram independentes do Império Britânico e se dividiram, os dois países travaram quatro guerras e desenvolveram armas atômicas. A principal causa do conflito é a região da Caxemira. Apesar da maioria muçulmana, o marajá Hari Singh optou por aderir à Índia, gerando este conflito que se arrasta até hoje.

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