A audiência da programação normal da televisão aberta ou por assinatura está caindo drasticamente nos Estados Unidos, num sinal do que vai acontecer no resto do mundo, mesmo entre a chamada geração da TV, que hoje tem mais de 55 anos, indica um estudo da empresa de pesquisas de mercado Moffett Nathanson, citada pelo jornal inglês Financial Times.
Entre o público de 18 a 49 anos, que está no auge da fase de produção e consumo, a baixa foi de 14% em 2018. Na faixa de 2 a 11 anos, a queda foi de 10%.
A grande maioria dos telespectadores não quer mais sentar na frente da TV na hora programada pelas emissoras. Quer ver programas sob encomenda na hora em que ele, telespectador, escolher, através de serviços como YouTube, Netflix, Amazon Hulu e HBO.
O único segmento em que a audiência aumentou de 2011 a 2018 foi de programas ao vivo de esporte e notícias. Mesmo assim, a alta foi de apenas 1% num período que incluiu duas olimpíadas, duas copas do mundo e a eleição presidencial de Donald Trump, em 2016.
É um grande desafio para as emissoras. Com menos audiência, cai o valor da publicidade no momento em que crescem os custos de produção para concorrer com empresas poderosas como Amazon e Netflix.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019
Audiência da programação normal de TV desaba nos EUA
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