O grupo terrorista Boko Haram, que se apresenta como a Província do Estado Islâmico na África Ocidental, fez uma série de ataques no Nordeste da Nigéria para boicotar as eleições parlamentares e presidencial no mais rico e mais populoso país africano. Entre os alvos, estão o aeroporto de Maiduguri, capital do estado de Borno, um quartel do Exército e um campo de refugiados.
A eleição presidencial da Nigéria estava marcada para o sábado passado. Foi adiada por uma semana sob o pretexto de que havia sido impossível entregar o material de votação em todas as regiões do país.
Ao todo, 73 candidatos disputam a eleição presidencial, mas só dois são candidatos têm chances reais, o atual presidente e ex-ditador Muhammadu Buhari, do Congresso de Todos os Progressistas (APC), e o ex-vice-presidente Atiku Abubakar, do Partido Democrático Popular (PDP). O resultado oficial é esperado no dia 26 de fevereiro.
Desde 2009, o Boko Haram, que significa "repúdio à educação ocidental", aderiu à luta armada para impor a lei islâmica, inicialmente no Nordeste da Nigéria e depois em toda a África Ocidental. Nos últimos anos, a milícia se dividiu em duas facções.
Buhari foi eleito em 2015 com a promessa de acabar com a insurgência.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
sábado, 23 de fevereiro de 2019
Boko Haram lança vários ataques contra eleição presidencial na Nigéria
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