sexta-feira, 20 de abril de 2018

Partido Democrata processa Rússia, campanha de Trump e WikiLeaks

O Partido Democrata entrou hoje com uma ação judicial acusando a campanha do presidente Donald  Trump de conspirar com o governo e os serviços secretos da Rússia para derrotar a candidatura da ex-secretária de Estado Hillary Clinton à Presidência dos Estados Unidos, em 2016.

A ação, protocolada no tribunal federal de primeira instância de Manhattan, em Nova York, cita Donald Trump Jr., o genro do presidente, Jared Kushner, e Roger Stone, assessor de Trump há muitos anos, como parte da conspiração.

A Rússia é acusada de "um ataque descarado contra a democracia americana" ao invadir os computadores do Partido Democrata e vazar para o WikiLeaks 44 mil mensagens de correio eletrônico da campanha de Hillary.

Os democratas repetem o que fizeram em 1972, quando processaram o comitê de reeleição do então presidente Richard Nixon pedindo uma indenização de US$ 1 milhão pela invasão da sede central do partido no Edifício Watergate, em Washington. O Escândalo de Watergate levou à renúncia de Nixon, em 1974.

Em relatório divulgado no início deste ano, a CIA (Agência Central de Inteligência), o FBI (Federal Bureau of Investigation) e a NSA (Agência de Segurança Nacional) apontam o serviço secreto militar russo (GRU) como responsável pela pirataria cibernética.

Desde sua vitória, Trump afirma que não houve conluio com a Rússia. O caso está sendo investigado pelo procurador especial Robert Mueller, nomeado depois que o presidente demitiu o então diretor-geral do FBI, James Comey, em 9 de maio de 2017.

Comey acaba de publicar um livro em que acusa Trump de ser "moralmente incapaz" de presidir os EUA.

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