A economia da Coreia do Sul, 11ª maior do mundo e quarta da Ásia, se recuperou no primeiro trimestre de 2018, crescendo 1,1% em relação ao fim do ano passado e 2,8% na comparação anual, de acordo com a primeira estimativa do Banco da Coreia, o banco central do país, levemente abaixo da expectativa de economistas ouvidos pela agência Reuters, que previram 2,9%.
Esta taxa de crescimento indica uma forte retomada do crescimento depois de uma queda de 0,2% no produto interno bruto sul-coreano, precedida de uma forte alta de 1,5% no trimestre anterior. Pelos cálculos do Fundo Monetário Internacional (FMI), o PIB da Coreia do Sul terminou 2017 em US$ 1,538 trilhão.
O consumo doméstico cresceu 0,8%, acima do 0,7% do trimestre anterior, com mais gastos com bens e serviços. O investimento na construção registrou alta de 1,5%, mesmo ritmo do fim do ano passado, enquanto a expansão do investimento em instalações passou de 0,5% para 0,7%.
As exportações cresceram 6,1% no trimestre, com aumento nas vendas de semicondutores, produtos químicos e motores de veículos. As importações foram 4,7% maiores, com destaque para produtos químicos e petróleo.
No primeiro trimestre deste ano, a Coreia do Sul viveu sob a expectativa de retomada do diálogo com a Coreia do Norte, depois das ameaças de guerra do ditador norte-coreano Kim Jong Un e do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A esperança de paz ajuda a economia.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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