Várias pessoas morreram ou foram feridas quando mísseis atingiram o aeroporto militar de Tiyas, conhecida como T4, situada perto de Homs, que era a terceira maior cidade da Síria quando começou a guerra civil, há sete anos.
Os Estados Unidos negaram ter bombardeado, apesar das ameaça do presidente Donald Trump depois de um ataque com armas químicas com 48 mortos lançado pela ditadura de Bachar Assad. A televisão pública britânica BBC atribuiu o ataque de mísseis a Israel.
A Síria acusou o Ocidente, mas o Departamento da Defesa dos EUA negou qualquer participação. Trump falou com o presidente da França, Emmanuel Macron. Os dois países lançaram um comunicado prometendo uma "resposta forte coordenada".
O Pentágono foi claro:"No momento, o Departamento da Defesa não está fazendo ataques aéreos na Síria. No entanto, continuamos observando a situação atentamente e apoiamos os esforços diplomáticos em andamento para responsabilizar quem usa armas químicas, na Síria ou em outro lugar."
A Rússia confirmou há pouco que dois aviões de guerra de Israel realizaram o ataque. Quatro iraquianos que estavam na base foram mortos. Ao que parece, Israel aproveitou a oportunidade para atacar uma base iraniana na Síria.
Mais de 500 mil pessoas foram mortas em sete anos de guerra civil na Síria. Cerca de 5 milhões fugiram do país.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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