A maior economia do mundo, com produto interno bruto superior a US$ 19 trilhões, superou a expectativa média dos analistas de Wall Street. Cresceu, nos primeiros três meses de 2018, num ritmo anual de 2,3%, abaixo dos 2,9% do fim do ano passado, mas acima dos 2% esperados pelo mercado financeiro, anunciou hoje o Departamento do Comércio dos Estados Unidos.
O crescimento acima do esperado foi atribuído aos cortes de impostos do governo Donald Trump. Num sinal de força da economia, o investimento das empresas cresceu acima de 6% em bases anuais. Mas o consumo doméstico e os gastos públicos recuaram de um avanço de 4% para 1,1%, mostrando debilidade.
Com o mercado de trabalho perto do pleno emprego e índice de desemprego em 4,1%, o Conselho da Reserva Federal (Fed), o banco central dos Estados Unidos, aumentou sua previsão de crescimento para este ano de 2,5% para 2,7%.
O Fed aumentou a taxa básica de juros de curto prazo em março. A expectativa de mais aumentos está pressionando a alta do dólar. No Brasil, o dólar-turismo chegou a R$ 3,88, mas fechou em queda hoje, depois de cinco altas.
A economia americana avança, apesar da ameaça de um conflito comercial com a China, segunda maior economia do mundo. Cresce todos os trimestre há quase nove anos.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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