Mais de 100 palestinos morreram na ofensiva lançada quarta-feira por Israel contra o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) na Faixa de Gaza. A operação visa a destruir as bases de lançamento de foguetes contra o território israelense.
Diante deste novo banho de sangue no Oriente Médio, o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, suspendeu qualquer contato com Israel.
Na reunião ministerial de domingo do governo israelense, o primeiro-ministro Ehud Olmert repetiu a alegação de que ninguém pode dar lições de moral em Israel, que tem o direito de se defender.
O problema é que dois terços dos palestinos mortos eram civis, inclusive crianças. Cada enterro se transforma numa manifestação de ódio contra Israel que não ajuda a construir a paz e a estabilidade na região.
No domingo, a violência se espalhou para a Cisjordânia, o outro território palestino ocupado por Israel. Jovens militantes enfrentaram com paus e pedras a polícia israelense, que reagiu com gás lacrimogênio e balas de borracha. Pelo menos um palestino morreu.
Em Telavive, israelenses e árabes protestaram lado a lado pedindo o fim da guerra e da ocupação, com a criação de um Estado Nacional palestino na Cisjordânia e na Faixa de Gaza.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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