quarta-feira, 13 de setembro de 2017

Países africanos são acusados de violar embargo à Coreia do Norte

No momento em que o Conselho de Segurança das Nações Unidas aprova novas sanções contra a ditadura comunista da Coreia do Norte, um relatório de avaliação das sanções existentes anteriormente revela que vários países africanos estão violando o embargo à venda de armas.

Angola, o Congo, a Eritreia, Moçambique, a Namíbia, Tanzânia e Uganda teriam comprado armas da Coreia do Norte, dando fôlego ao regime stalinista de Pionguiangue para manter seus programas de desenvolvimento de armas atômicas e tecnologia de mísseis.

O relatório, citado pela agência de notícias portuguesa Lusa, acusa Moçambique de assinar contratos para compra mísseis terra-ar portáteis, sistema de defesa antiaérea, outros tipos de mísseis e radares.

Fora da África, a Síria é citada como grande compradora de armas da Coreia do Norte. Em 2007, a Força Aérea de Israel destruiu uma instalação nuclear em construção pela ditadura de Bachar Assad em Deir el-Zur, onde seria instalado um reator nuclear de grafite norte-coreano.

Do fim de 2016 a maio de 2017, a Coreia do Norte exportou ilegalmente carvão, ferro e outros produtos, no valor total de pelo menos US$ 270 milhões. Usando meios indiretos, a ditadura norte-coreana exportou ilegalmente minério de ferro, aço e produtos ferrosos para a China, o Egito, a França, a Índia, a Irlanda e o México.

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