Pela primeira vez, dois furacões de categoria 4, Irma e Harvey, atingiram os Estados Unidos no mesmo ano e mais um pode estar a caminho, o José. O custo foi estimado em US$ 290 bilhões, mais de R$ 900 bilhões, pela empresa AccuWeather.com
"Estimamos que o Furacão Harvey será o mais caro desastre meteorológico da história dos EUA, com um custo de US$ 190 bilhões, 1% do produto interno bruto da maior economia do mundo", calculou o fundador do AccuWeather, Joel Myers. Isso equivale a todo o crescimento da economia da metade de agosto até o fim do ano.
Enquanto o Furacão Irma arrasava ilhas do Mar do Caribe e a Flórida, o diretor-geral da Agência de Proteção Ambiental (EPA), Scott Pruitt, argumentou que os americanos não devem discutir se furacões tão violentos são consequências do aquecimento global. "Socorrer as pessoas e enfrentar os efeitos da tempestade" são mais importantes agora, alegou.
O presidente Donald Trump, por sua vez, preferiu falar em "reforma fiscal e cortes de impostos. Penso que agora, com o que ocorreu com os furacões, vou pedir para acelerar o processo. Eu queria acelerar de qualquer maneira, mas agora precisamos ainda mais."
No fim da tarde de hoje, o total de mortes causadas pelo furacão Irma chegou a 55, sendo 37 no Caribe. O Harvey matou pelo menos 85 pessoas.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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