Um abalo sísmico de 8,2 graus na escala aberta de Richter abalou a costa sul do México, no Oceano Pacífico, perto da fronteira com a Guatemala, às 23h49 de quinta-feira, 7 de setembro (1h49 do dia seguinte em Brasília). É o maior terremoto a atingir o país desde 1985. Foi dado um alerta de tsuname no México e na América Central.
O epicentro foi no mar, a 150 quilômetros do litoral, mas o tremor foi sentido até na Cidade do México, a mil km de distância. Os estados mexicanos mais atingidos foram Oaxaca e Chiapas. Tuxla Gutiérrez, a capital de Chiapas, está sem eletricidade. Várias casas desabaram.
No primeiro momento, o terremoto foi avaliado em 8 graus. O serviço geológico dos Estados Unidos elevou a magnitude para 8,1 graus, mas o Serviço Sismológico do México estimou-o primeiro em 8,4 graus e depois em 8,2 graus.
A escala Richter é uma escala logarítmica que mede a amplitude da oscilação da costa terrestre. Cada ponto equivale a um terremoto dez vezes mais forte.
Nos dias seguintes, o total de mortos chegou a 96 pessoas.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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