Com rajadas de até 345 quilômetros por hora, depois de arrasar 95% das construções nas ilhas de Barbuda, Antígua, Anguilla e Saint-Martin, o furacão Irma, o maior registrado até hoje no Oceano Atlântico, passou por Porto Rico, no momento atinge a República Dominicana, o Haiti e as ilhas de Turcos e Caícos, a caminho das Bermudas, de Cuba e da Flórida, nos Estados Unidos. Pelo menos dez pessoas morreram.
Em Porto Rico, que não foi atingido em cheio, cerca de 70% das casas ficaram sem energia elétrica, deixando 900 mil pessoas sem luz. O furacão Irma é de categoria 5, o que significa ventos de pelo menos 252 km/h e elevação de 5,5 metros no nível do mar.
Pelo menos quatro pessoas morreram em Saint-Martin, uma colônia francesa na reunião do Mar do Caribe, informou o primeiro-ministro da França, Edouard Philippe. Uma quinta pessoa morreu do lado holandês da ilha. Até agora, Porto Rico registrou três mortes, uma criança morreu em barbuda e um adulto em Anguilla.
A temperatura da água do Atlântico acima de 30 graus mantém a força do furacão. Irma deve chegar a Cuba na sexta-feira à noite e aos Estados Unidos no sábado.
Nos EUA, os moradores foram orientados a deixar o Sul da Flórida, mas já falta gasolina nos postos para atender a quem ainda não fugiu. Ao todo, estima-se que 37 milhões de pessoas vivam na área afetada pelo furacão Irma.
Deve ser a pior tempestade a atingir a Flórida, superando o furacão Andrew, de 1992, que matou 65 pessoas, destruiu 63,5 mil casas e danificou outras 124 mil, deixando um prejuízo de US$ 26,5 bilhões.
O furacão Irma é "maior, mais rápido, mais forte", declarou o governador da Flórida, Rick Scott, ao anunciar a ordem de evacuação obrigatória. A estimativa é que cause perdas de até US$ 100 bilhões.
Outros dois furacões estão se formando na região, Kátia no Golfo do México e José no Atlântico.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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