Depois de ler um texto denunciando o sectarismo do regime chavista, o jornalista Earle Herrera, delegado da Assembleia Nacional Constituinte ilegal e ilegítima convocada pelo ditador Nicolás Maduro, decidiu abandonar a presidência da Comissão de Diversidade, informou o jornal Latin American Herald Tribune.
A Constituinte de Maduro só foi reconhecida pela Rússia, a Síria, a Bolívia e a Nicarágua. Foi repudiada pela Organização dos Estados Americanos (OEA), os Estados Unidos, o Brasil e outros 40 países.
Chavista de primeira hora, Herrera tem um programa na televisão estatal, onde leu um texto do jornalista Eleazar Díaz Rangel sobre o sectarianismo em crises passadas na Venezuela e declarou: "Concordo plenamente", comentou Herrera.
É o segundo chavista importante que rompe com Maduro. A ex-procuradora-geral Luisa Ortega Díaz condenou a convocação da Constituinte por não ter sido submetida a um plebiscito, como prevê a Constituição da República Bolivarista da Venezuela, e assim desonrar a herança de Hugo Chávez. Ameaçada, ela saiu clandestinamente do país e denuncia o governo Maduro como ditatorial.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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