A venda de casas novas avançou 8,3% em junho em relação a maio e 38,1% na comparação anual, a maior alta desde janeiro de 1992. Isso projeta a venda de 497 mil casas num ano, o maior nível deste segmento do setor habitacional do mercado imobiliário desde maio de 2008, antes do agravamento da crise financeira internacional com a quebra do banco de investimentos Lehman Brothers, em 15 de setembro daquele ano.
Para os economistas, que previam em média a venda de 482 mil unidades habitacionais, os compradores podem ter apressado seus negócios temendo altas nos juros do crédito hipotecário num futuro próximo.
A recuperação do mercado imobliário, onde a crise começou, é essencial para consolidar a recuperação da economia americana, a maior do mundo, que apresentou indicadores positivos hoje também na indústria. O Índice dos Gerentes de Compras do setor manufatureiro medido pela empresa de consultoria Markit subiu de 51,9 em junho para 53,2 em julho. Números acima de 50 sinalizam crescimento.
Em contraste, na China, o índice de gerentes de compras da indústria caiu de 48,2 em junho para 47,7 em julho, o pior resultado em 11 meses. Os indicadores de produção, empregos, novas encomendas e novas ordens de exportação caíram.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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